Páginas

julho 02, 2012

Sem Limites

Estou vivendo aquele tradicional momento em que é necessário dizer tudo o que vem à cabeça, sem limites, sem regras. Todos vivem... Alguns dizem, outros escrevem.
Costumo me preocupar muito com a harmonia das palavras, a forma como elas serão lidas, a estrutura do texto e, por vezes, acabo não escrevendo. Não será assim desta vez, entretanto. Hoje nada me interessa. As mais singelas palavras deste idioma, regadas por poucas lágrimas, serão mais que suficientes para expressar todo o sentimento que há aqui: Nada vale a pena. Cristo é o Senhor e todo o resto é ilusão. Quem sou eu? Encontro-me, novamente, no fundo do poço dos estereótipos. Abatida pela minha própria imagem. Elogios e rótulos me destroem, toda admiração externa é, para mim, um veneno. A vida que, em poucos anos, construí apenas para atender às numerosas expectativas de quem me observa, hoje não faz sentido algum para mim. E eu estou cansada de viver este ciclo, no qual tudo o que importa é que cada uma das minhas ações refletirá na aprovação (ou desaprovação) alheia. Não vale a pena. O reconhecimento das pessoas é completamente inútil e eu não quero mais almejá-lo tanto, assim. Permita-me começar outra vez.